“O ser humano é o principio, meio e fim de toda ação social."

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

CHAMADA GLOBAL CONTRA A POBREZA



Reality Show


Sim, quero ver a tua vida em detalhes, minuto a minuto, e ouvir as palavras que jorram de tua boca, rir o teu riso e enraivecer-me com o teu rancor, assistir à tua paquera, ao teu namoro, ao teu gesto de carinho, à tua transa, espelhando tua beleza em minha indigência.

Quero deixar de lado amizades, trabalhos, livros e lazer e, de olhos pregados em tua magia, absorver a tua arte de movimentar-se no labirinto da quimera, livre de dores e afazeres, mergulhado na fama e na fortuna.

Venerarei o teu ócio na vitrine, exibindo-te sem pudor a milhões de olhos, despido por infinitas imaginações, liberto das grades odiosas dessa existência de penúria anônima, escrava da rotina atroz de quem jamais aprendeu a voar, nem foi aquinhoado pela sorte.

Abrirei em meu monitor a porta da tua casa mágica e, sob o peso de minhas carências, ingressarei virtualmente em tua liberdade, no teu gozo, no teu charme, no teu riso, na tua sensualidade, como quem toca com os olhos os veneráveis ícones que nos fazem transcender da mediocridade cotidiana.

Minha fidelidade ao teu exibicionismo será a chancela que sacramentará a tua vida como real e, do lado de cá, buscarei a alforria de minha indigência em tuas loucuras, em teus jogos e em tuas danças. Quero decifrar em ti a minha própria intimidade, rasgar a minha alma em tuas mãos e deixar a minha mente impregnar-se dessa ilusão que faz de mim teu pequeno irmão.

Recobrirei a minha realidade com a tua fantasia e farei de teu espetáculo o brilho de meus olhos vazados, nessa permuta hipnótica de quem busca a complacência com seus próprios limites para tentar encobrir a mesquinhez que me corrói.

Ficarei atento ao teu banho, ao teu sexo, à tua ira e às tuas refeições, fiel à exposição perene deste teu ser desprovido de preocupações e conteúdos, entregue a esta liberdade que faz de ti o que não sou, e me permite projetar em teu vigor as minhas fraquezas e em teu esplendor o sabor amargo de meu anonimato.

Verei em tua janela, que se abre para a minha casa, a subversão de todos os valores, como se nos cômodos que te abrigam findassem todos os princípios, escorrendo pelo ralo tudo aquilo que num lar soava como sinônimo de família. Ampliados pela eletrônica, meus olhos contemplarão as tuas intimidades mais ousadas. Sentirei os teus odores e beberei o teu suor.

Esticarei o meu olhar até os limites proibitivos do escárnio e, quem sabe, verei o teu rancor extirpar toda a inveja que jaz em meu peito e a tua voracidade explodir em taras que haverão de suprir os meus desejos mais ignóbeis e saciar as minhas pulsões mais abjetas.

Deste lado da tela, sentirei os teus sentimentos e comungarei as tuas emoções, vendo-te virar pelo avesso nesse zoológico de luxo, exposto à multidão como carne no açougue, a engordar no balcão do voyeurismo a gorda soma dos teus patrocinadores.

Em ti livrar-me-ei de todo ideal que não seja fazer da vida um jogo de entretenimentos, a sedução epidérmica como sucedâneo de quem não atinge as profundezas do amor, vendo-te representar a ti mesmo sob os aplausos invejosos de meu olhar sequioso, preso ao teu desempenho huit-clos.

Aprisionarei a tua vida em meu olhar, tornar-me-ei teu carcereiro eletrônico, decidindo o teu presente e o teu futuro, absolvendo-te ou condenando-te, juiz supremo que se ignora refém do próprio equívoco.

Inebriado com as tuas loucuras, te elegerei objeto supremo de minha admiração, deixando-me devorar pelo teu sucesso, do qual farei tema de todas as minhas conversas.

À espera de que os corvos venham devorar o meu coração, e agora que a nossa história foi para os quintos dos infernos, quero ser consumido e consumado por ti, arrancando de meus olhos todas as escamas, até que eu possa ver também ao vivo, na busca desenfreada de audiência, o marido espancar a mulher; o filho estuprar a mãe; o pai assassinar a filha; enfim, o horror, pois sei que o show não pode parar e que o seu limite é não ter limites.


Frei Beto

quarta-feira, 22 de abril de 2009


Anormalidade e Inclusão: Uma proposta de reflexão a luz das diferenças

Para o controle do grupo, agências fundamentalmente organizadas emergem das relações com o grupo podendo, assim, apresentar um controle efetivo sobre o homem. Para que tal controle seja efetivo, há de se necessitar de organizações que controlem e manipulem certos conjuntos de variáveis. Neste sentido fala-se de agências de controle. A história nos mostra como a questão do “padrão” a se seguir têm, continuamente, tomado espaço nas preocupações daqueles que são membros das Agências de controle.

O indivíduo não pertencente às demandas que o “padrão” exige é definido, ou, em outras palavras, é rotulado como sendo o “Anormal”. Mas Quem é o indivíduo “Anormal”? O Anormal é aquele que se desvia da norma, aquele que se encontra fora dos padrões considerados “normais” pela agência de controle e por que não dizer, por aqueles que são controlados também pela agência, ou seja, a sociedade em si. Assim sendo, a normalidade é constituída por padrões determinados estatisticamente e pelos interesses daqueles que, como dissemos, manipulam certos conjuntos de variáveis que influenciam diretamente a população. Desta forma, o normal se refere às características que aparecem com maior freqüência em um determinado grupo e que por conseguinte, fazem parte deste “padrão”.

Estando fora dos padrões considerados normais pela sociedade e pelas agências que controlam esta sociedade, o indivíduo é considerado anormal. Neste sentido, e a titulo de reflexão, quem determina quem é o anormal? A sociedade, e, isto inclui todos, desde os controladores até os controlados, é quem determina quem é o normal e quem é o anormal. A anormalidade reside na forma que cada um tem de perceber o mundo e de reconhecer as discrepâncias estéticas e comportamentais de determinado indivíduo.

Ser anormal é ser diferente, mediante a isto, podemos nos perguntar: “Existem no mundo duas pessoas iguais em todos os aspectos?” A ciência genética, nos diz que podem existir dois indivíduos com características filogenéticas (características comuns da espécie) idênticas, porém, a ciência comportamental nos garante a impossibilidade de dois indivíduos possuírem a mesma história ontogenética (história de aprendizagem ou história de vida), por suas singularidades e por exposições/percepções de estímulos diversos e singulares. Ao encararmos isto como verdadeiro, e levando em consideração que o anormal é aquele que difere dos demais tanto positiva como negativamente ou, em outras palavras, é aquele que é diferente dos demais e, também, levando em consideração que não existe nenhum indivíduo necessariamente e completamente igual ao outro, como devemos enxergar as diferenças? Talvez uma proposta sensata seria a de enxergarmos a diferença como um aspecto necessário da vida.

Conforme o apontado por Marsha Forest & Jack Pearpoint (1997) a questão chave do presente momento da civilização é “Como vivemos uns com os outros”. Neste sentido os autores propõem um enfoque especial a respeito da Inclusão, sendo que esta, para eles, trata justamente de aprender a viver COM o outro. Neste sentido, inclusão significa “estar com”. Com isso, para finalizar, devemos nos centrar na famosa frase de Martin Luther King “Ou aprendemos a viver juntos como irmãos, ou morreremos juntos como idiotas”, pois, pode-se afirmar que a anormalidade não está constituída nas características físicas e comportamentais de cada indivíduo, mas sim, na forma como cada um encara o próximo e age diante disso.


Djalma Freitas

terça-feira, 21 de abril de 2009

O QUE ME TORNA UM SER HUMANO?

Ser humano? O que é ser humano?

Não somos simplesmente um ser biológico, mas também um ser social que se constitui ao longo da História e por meio de um convívio com a espécie. Mas este convívio me torna um ser humano?

Ao reconhecer a minha diferenças nas relações com os meus semelhantes e me sentir no direito de considerar melhor e superior sobre o meu próximo, me torna um ser humano?

Considerar um dominante e procurar explorar por fator econômico ou social, perpetuando a diferença de condições de vida e proibindo a promoção humana, me torna um ser humano?

Ter a religião como parâmetro de julgamento e verdade absoluta não respeitando a opção religiosa do próximo e condenando as pessoas diferentes a minha forma de pensar me torna um ser humano?

Sentir um ser superior e mais evoluído, não respeitando a cultura alheia e prega a intolerância como solução para os problemas que nos afeta, principalmente por meio da violência, me torna um ser humano?

Ser humano? O que é ser humano?

Saber que as diferenças com meu semelhante não me fazem melhor e sim igual ao próximo. Isto me torna um ser humano

Não ser um dominante, nem um explorado, pelas injustiças sócias de nosso sistema e ter o humano com centro de nossas ações. Isto me torna um ser humano.

Considerar que a verdade e apenas uma busca para unir a humanidade em torno de um bem comum. Isto me torna um ser humano.

AMAR ME TORNA UM SER HUMANO.


Jean Camoleze

quinta-feira, 2 de abril de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

AÇÕES SOCIAIS

A educação não consiste somente a um complexo escolar, mas também esta liga ligada a construção do individuo como ser social procurando o tornar um membro da sociedade. Esta interação social ocorre pela capacidade de influência que os homens exerce sobre o comportamento alheio, modificando o complexo social e tornando possível o processo de aprendizagem, desenvolvimento e aperfeiçoamento realizado na humanidade. A educação então não é um termo genérico, ou uma mera instituição, mas também um instrumento no processo integral do caráter humano, nos âmbitos físicos, morais e intelectuais, superando os limite de ser simplesmente um fator para desenvolvimento de habilidades e competências e tornando-se um fator direto da na construção da personalidade do individuo.

Com a responsabilidade social e a consciência da importância da educação na construção de um mundo melhor, o Movimento Coexistir inicia dois novos projetos relacionado com a educação. Sendo:

  • Curso Livre de Inglês: o curso tem como objetivo o auxilio a alunos que estão em cursos pré – vestibulares, buscando condições melhores para a formação educacional e profissional.

  • Educação e Alfabetização de Jovens e Adultos: visando uma nova educação, voltada para um mundo melhor com a valorização do Ser Humano.

Ambos os cursos irão acontecer, aos sábados, no prédio do Grupo ZAMA, localizado na Rua Elias Fausto, nº 27, Vl. Mafalda- Jundiaí – S.P.

COEXISTÊNCIA


Nós aprendemos a não ser neutros em períodos de crises, porque a neutralidade sempre ajuda o agressor, nunca a vítima. Nós aprendemos que o silêncio nunca é uma resposta. Nós aprendemos que o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença. O que é a memória senão uma resposta a indiferença?”.

ELI WIESEL, ganhado do Prêmio Nobel.


Sei que parece difícil aceitar que seu companheiro de trabalho, de escola ou seu vizinho com cor, crença ou religião diferente da sua, seja seu semelhante. Em um mundo globalizado, onde o consumismo e o ser bem sucedido economicamente e apresentado como objetivo de vida, parece perda de tempo se preocupar com questões como tolerância, respeitando ao outro e a coexistência.
Mas não é assim. A coexistência é um conceito básico que é fácil de ser propagado e precisa ser vivenciado. E daí se a pessoa que convive comigo é negra e pertence ao candomblé? E daí se meu colega é negro, judeu, índio, cigano ou árabe? E daí? Coexistência. Co-existir, viver juntos, existência simultânea e pacífica. Simples, não? Então vamos propagar esse conceito, e quebrar nossos preconceitos, cuja própria palavra já diz: pré – conceito, idéia formalizada sem bases, sem fundamentos, sem conhecimento adequado, ou seja, mera opinião. Poderia mesmo ser chamado de “sem-conceito”, o reinado da ignorância. Não importa se eu chamo Deus aquele que creio ser um ser superior, se você chama de Oxalá, Iave, Tupã, Alá ou Jeová, pois como diria Gilberto Gil: “são sons diferentes para sonhos iguais”. E mais importante que crer é propagar a paz, a tolerância, a não violência e não usar a violência em nome de Deus, seja Ele qual for.
Tire da vida o que ela têm de melhor, pois você não vai sair vivo dela, aproveite o máximo a coexistência. Lembramos Martin Luther King quando disse: “ Ou aprendemos a viver juntos como irmão, ou morreremos juntos como idiotas”


Celso Romancini Junior

segunda-feira, 30 de março de 2009

O DIA DE QUEBRAR PARADIGMAS


"A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original"

Albert Einstein

No dia 20/12/2008 o Movimento Coexistir partiu para sua segunda ação, entregar em um assentamento do Movimento dos Sem Terra (MST) na cidade de Cajamar uma doação que não consistia em alimentos, roupas ou brinquedos como é comum nesta época do ano.

Algumas semanas anteriores dois integrantes do nosso movimento fez uma visita informal ao referido assentamento, gostaram muito do local e ficaram muito interessados em fazer algo para esse grupo de pessoas, questionando-lhes sobre a maior necessidade do local, a resposta inusitada foi de que precisavam de livros pois existem muitas crianças e adultos que sentem sede de saber mais, completar os estudos e acabar com o tempo ocioso fazendo algo importante para o crescimento humano dos mesmos: APRENDER !

Nossos companheiros acharam o pedido fantástico e mobilizaram todo o Movimento para arrecadação de livros didáticos e de literatura para aquelas pessoas tão simples e ao mesmo tempo tão sábias.

Enfim chegou o dia, quão grande foi a nossa surpresa ao contar as doações que somaram mais de novecentos livros.

Ao chegar no local encontramos pessoas simples, trabalhando, com suor escorrendo no rosto, mãos calejadas e sujas de terra segurando enxada e que nos receberam com muita educação e simpatia.

Ao longo de uma conversa vimos como essas pessoas são sábias, elas lutam por uma causa, conhecem seus direitos, sabem dos seus deveres, fazem tudo dentro da constituição e não ousam infringir qualquer parágrafo que possa prejudicar um morador e quanto menos o grupo inteiro.

Nesse mesmo dia todos nós saímos de lá com pensamentos diferentes visto que sempre aprendemos e vimos na mídia que esse grupo de pessoas são arruaceiros, pessoas vagabundas sem interesse em trabalhar e muito menos conquistar as coisas da forma certinha como nós, nossa família e a sociedade dita politicamente correta porém na verdade a imagem delas são distorcidas e corrompidas pelos meios de comunicação que sempre privilegiam os que tem dinheiro, neste caso, os donos das terras improdutivas e bitolam a grande parte da sociedade.

Ficamos felizes por ver pessoalmente que essas pessoas na verdade são bem diferentes dessa imagem que somos acostumados a ver pois vagabundo não tem causa, não tem ideal e muito menos se preocupam em estudar. Pessoas como o Zé Carlos e o Fidel nos ensinaram que o conhecimento ultrapassa a escolaridade e que nós temos muito ainda o que aprender.


Denise E. Caum

domingo, 29 de março de 2009

PALESTINA E JUDEUS


Para a compreensão sobre os conflitos entra os palestinos e os judeus devem fazer uma análise sobre formação territorial, os costumes e as religiões destes povos. A formação territorial durante o decorrer dos anos passou por diversas transformações, porem nos últimos séculos a influência inglesa foi determinante para a construção do território atual. As disputas européias pela expansão territorial e a conquista de novos mercados ira ter ação direta neste fator do território conhecido como Oriente Médio. Outro aspecto a ser analisada nesta formação esta o crescente anti–semitismo europeu durante o fim do século XIX e inicio do século XX, pois “Foi em contraposição ao anti-semitismo europeu, portanto que a idéia de construção do Estado Judeu ganhou força” e se torna a uma argumentação para a criação de um novo Estado.

As questões relacionadas com os fatores de costume e religião estão estreitamente interligadas. Esta região tem forte influência do Cristianismo, Islamismo e do Judaísmo.

Os árabes em uma grande parte mulçumanos, aqueles que seguem a religião do islã, fundada por Maomé, irão alcançar um grande território em busca da expansão do islã, com isso muito povos adotaram a língua, a cultura e os valores árabes. O judaísmo também será fundamental na formação cultural e religiosa nesta região. As primeiras religiões monoteístas, os judeus viveram sobre o domínio de vários povos, tendo o seu templo destruído por duas vezes, uma pelo neobabilônicos e pelo Império Romano, com isto o povo judeu se dissimou pelo mundo, estando em várias áreas de atuação no mundo. O cristianismo que surgiu no primeiro século depois de Cristo, tem pouco influência neste território, ainda que seja onde esta a Terra Santa para os Cristãos.

O aumento do anti-semitismo depois da segunda guerra mundial e os interesses econômicos da Europa nesta região será fundamental para a formação do Estado de Israel na Palestina. Porém os judeus passam a ser visto como os novos colonizadores, então o inicio pacifico desta formação ira passar por grandes perturbações gerando diversos conflitos e disputas etnológicas.

Ao decorrer dos anos, os fatos da empresas petrolíferas se tornam fundamental nesta disputa econômica e etnológica, fatores este que chama a atenção do mundo para a realidade local e começa a gerar disputas e ataques terroristas. Estes fatos começam a gerar uma intervenção norte americana, com interesses próprios sobre a região.

Com este fatos analiso que a formação e os conflitos desta região esta ligada com interesses econômicos mundial, pois sobre o fato de intervenção de diversos países, no decorrer do anos neste território demonstra a proporção e um breve explicação das origens deste conflitos na chamada “Terra prometida”.

Jean M. Camoleze

O PRÉ - CONCEITO

A polêmica em relação ao racismo é um fator complexo, isto é, no momento em que inserimos a discussão sobre o preconceito na sociedade não obtemos diretamente, nem indiretamente, resultados unânimes.

As características do debate racial, no Brasil,se atrela a unificação da questão cultural e de inclusão social, formando deste modo um pré-conceito pragmático das relações etnocêntricas. Desta forma desenvolve o termo da “democracia racial” construído sobre formas abstratas, sem uma especificação do gênero, tornando-se uma fonte ideológica de articulação social.

Com isso o racismo e a termologia da palavra raça começou a ser utilizada em termo vulgar e embasado sobre o senso comum. Forma essa que se modifica no Brasil com o relacionamento da ciências e da antropologia com as questões raciais, surgindo neste momento uma quebra de paradigmas em diversas setores de humanas , naturais e exatas.

Em relação ao Brasil, os fatores de hegemonia racial são campos amplos e complexos debates ao longo da História. As tentativas de branqueamento; levanto em consideração que instituir uma hegemonia seria uma questão de melhoria, demonstra a política racial brasileira no inicio do século e comprova as amplas dimensões do assunto abordado, interferindo diretamente na construção de uma identidade nacional.

Com todas esta discussões, debates e construções ideológicas traz uma preocupação em relação ao desmoronamento humano, ou seja, as construções de uma idéia distintas sobre o homem, desvalorizando seus valores éticos e morais, aumentando o poder da falsa supremacia racial e surgindo uma desconsiderarão do valor da vida.

Jean M. Camoleze

UMA FORMA DE SE PENSAR


Após milhares de anos, defronte a uma contenda incansavelmente travada com o ambiente interno e externo, o homem aparece mergulhado e completamente submerso num mundo onde todos estão juntos num mesmo plano, numa mesma circunferência. Todos, em todos os momentos, se comportam, seja em sua particularidade ou não, o que implica no fato de que cada um está sempre emitindo varias ações de diversas formas e magnitudes. Quando o homem “aceitou”, há milhares de anos, no caminho árduo travado com a seleção natural, ser um organismo social, passou a ter que se preocupar com o que seus comportamentos produzem no outro e passou, desta forma, a ser afetado continuamente pelas ações dos que estão a sua volta.

Diante disso e de tal provável verdade, torna-se totalmente importante que todos estejamos sempre em cada momento, buscando pensar no próximo como uma parte nossa, até por que é isto que ele é, isto é um principio interessante. O homem é um ser sociável e depende da civilização, ou se aprende a viver em harmonia um com o outro ou, sem delongas, desaparecerá. Neste sentido e partir do que Skinner (1971) propôs ao dizer “[..] o homem, como conhecemos, melhor ou pior, é o que o homem fez de si mesmo", vale a ressalva da importância e da responsabilidade que todos temos ao nos comportar e com isso a criarmos o nosso ambiente e desta maneira, e por conseguinte, contribuirmos satisfatória ou insatisfatoriamente para o ambiente do próximo.

Para concluir, talvez, uma verdadeira responsabilidade ao qual devemos, por definição, nos atentarmos, seria repensar constantemente nossas atitudes e trabalhar com empenho para que nossos comportamentos possam valorizar o próximo e, assim, possam produzir um ambiente satisfatório para nós e conseqüentemente, para o outro. Talvez está seja uma boa forma de se pensar para que haja, algum dia, uma bela e ilustre coexistência.

Djalma F Freitas

MOVIMENTO COEXISTIR



“O SER HUMANO É O COMEÇO, MEIO E FIM DE TODA AÇÃO SOCIAL”

Coexistir não se limita simplesmente em viver junto, mas em viver juntos como irmãos e companheiros construindo uma sociedade harmônica, onde a Justiça seja parâmetro para as atitudes humanas, onde o sonho de um homem não seja esmagado pela ganância de outro homem e o orgulho não seja o impulso de nossa História.


Na esperança da coexistência surge a solidariedade que leva a busca de um mundo melhor, onde com gesto concretos fazemos do coletivo e da união um fator de transformação social real, valorizando o SER HUMANO como o começo, meio e fim de toda ação social.

O MOVIMENTO COEXISTIR tem como missão fortalecer a busca por um mundo melhor e unir todo humano que tem a esperança em dias melhores.