Após milhares de anos, defronte a uma contenda incansavelmente travada com o ambiente interno e externo, o homem aparece mergulhado e completamente submerso num mundo onde todos estão juntos num mesmo plano, numa mesma circunferência. Todos, em todos os momentos, se comportam, seja em sua particularidade ou não, o que implica no fato de que cada um está sempre emitindo varias ações de diversas formas e magnitudes. Quando o homem “aceitou”, há milhares de anos, no caminho árduo travado com a seleção natural, ser um organismo social, passou a ter que se preocupar com o que seus comportamentos produzem no outro e passou, desta forma, a ser afetado continuamente pelas ações dos que estão a sua volta.
Diante disso e de tal provável verdade, torna-se totalmente importante que todos estejamos sempre em cada momento, buscando pensar no próximo como uma parte nossa, até por que é isto que ele é, isto é um principio interessante. O homem é um ser sociável e depende da civilização, ou se aprende a viver em harmonia um com o outro ou, sem delongas, desaparecerá. Neste sentido e partir do que Skinner (1971) propôs ao dizer “[..] o homem, como conhecemos, melhor ou pior, é o que o homem fez de si mesmo", vale a ressalva da importância e da responsabilidade que todos temos ao nos comportar e com isso a criarmos o nosso ambiente e desta maneira, e por conseguinte, contribuirmos satisfatória ou insatisfatoriamente para o ambiente do próximo.
Para concluir, talvez, uma verdadeira responsabilidade ao qual devemos, por definição, nos atentarmos, seria repensar constantemente nossas atitudes e trabalhar com empenho para que nossos comportamentos possam valorizar o próximo e, assim, possam produzir um ambiente satisfatório para nós e conseqüentemente, para o outro. Talvez está seja uma boa forma de se pensar para que haja, algum dia, uma bela e ilustre coexistência.
Djalma F Freitas
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